domingo, 31 de maio de 2015

Entrevista - Diretora de Gestão de Pessoas



Fernanda Conessa, diretoria de Gestão de pessoas na Ecoflor, está no sexto semestre e fala um pouco sobre sua experiência da empresa. 
ECOFLOR: O que te fez optar pelo curso de engenheira florestal?

FERNANDA: Antes de fazer o vestibular eu acreditava que a Engenharia Florestal estava muito relacionada com a área que eu queria trabalhar na época, eu me interessava muito por catástrofes ambientais e mudanças climáticas, acreditava que a Engenharia Florestal seria o curso que mais se aproximasse e englobasse essa área de meio ambiente. De fato é um curso muito ligado ao meio ambiente, mas não da maneira que eu imaginava antes de fazer o vestibular, só depois que comecei a cursar a Florestal é que eu descobri as vertentes reais do curso e pude explorar novos horizontes.
Ainda tenho muita vontade de trabalhar na área de mudanças climáticas, inclusive já procurei professores da área para possíveis Pibics, mas agora que conheço o que o curso pode me oferecer tenho outros interesses profissionais na área.

E: O que te motivou a fazer parte de uma empresa júnior? 

F: A Ecoflor veio como uma oportunidade de conhecer o que o curso da Engenharia Florestal podia me oferecer, até então eu estava no quarto semestre do curso, não tinha nenhuma experiência profissional e conhecia pouco sobre as áreas de atuação de um Engenheiro Florestal.
Eu acreditava que a Ecoflor seria um ótimo caminho para não chegar completamente crua em um estágio, porque querendo ou não, só o conhecimento teórico do curso não é suficiente nos dias de hoje, as pessoas tem que ter algo a mais para oferecer, e a Ecoflor foi esse “a mais”, a empresa veio como uma forma de aplicar o que eu estava aprendendo ao longo do curso de uma maneira concreta e prática.

E: Quais são as suas perspectivas dentro da empresa? E de que forma a ecoflor está contribuindo na sua vida acadêmica?

F: Pretendo continuar na ecoflor mesmo com o fim da gestão, mas pretendo mudar para outra diretoria, eu amo o que eu faço e gostaria de continuar na área de Gestão de Pessoas, mas acredito que já aprendi bastante nessa área e já contribuí com o que podia. Ainda não pensei com calma em qual seria essa diretoria e não descarto nenhuma possibilidade, todo conhecimento é bem vindo.
A empresa contribuiu muito para o meu crescimento pessoal e profissional e ser diretora foi a maior delas, mas em termos acadêmicos acredito que um dos maiores ganhos foi o aprimoramento da minha escrita técnica, oratória, empreendedorismo, meu conhecimento técnico, exercer a parte prática do curso e não só ficar na teoria.
A ecoflor é um ambiente de constante aprendizagem onde os alunos tem a chance de praticar o que é aprendido e aprender com os erros cometidos, erros que em empresas sêniores podem ser muito significativos já que estas, em sua maioria, visam mais o lucro do que o aprendizado profissional.

E: Dentro de uma empresa existem pessoas de varias personalidades, qual a sua postura diante disso? Você consegue separar o lado pessoal do profissional?

F: Lidar com pessoas talvez seja uma das coisas mais difíceis de fazer, você nunca sabe o que pode surgir, como uma pessoa vai reagir a certa situação, não há como prever. Tento sempre manter a imparcialidade diante das situações que surgem e ter tranquilidade e serenidade para agir de forma sensata. Sim, no inicio da gestão separar o pessoal do profissional foi praticamente um pré-requisito para assumir o cargo, eu tinha essa ideia muito clara na minha cabeça, como diretora de Gestão de Pessoas você não pode deixar o lado pessoal interferir, e ao longo do tempo eu aprendi a diferenciar muito bem os dois lados e se tornou algo muito natural pra mim, nunca tive problemas com isso.

E: Quanto tempo você esta no cargo de diretora? E durante esse tempo, qual foi à decisão ou a situação mais complicada que ocorreu?

F: Estou há nove meses no cargo. Tiveram algumas situações complicadas, mas acredito que a decisão mais complicada que tive que tomar foi recentemente com o Processo Seletivo.  Tivemos candidatos muito bons e de muito potencial, mas não podíamos selecionar todos, claro que existia uma equipe por trás de cada decisão tomada e quesitos específicos a serem avaliados, mas ter que dar o comunicado final de que alguém estava eliminado foi realmente bem complicado, principalmente quando era alguém muito próximo, tinha que ser levado em consideração o perfil profissional que o candidato apresentou durante o processo e vínculos de amizades tinham que ser deixados de lado.

E: Qual é o seu conselho para os estudantes de engenharia florestal?

F: Acredito que as pessoas que estão na graduação deviam explorar mais o que o curso tem para oferecer, são muitas as áreas de atuação do Engenheiro Florestal e nem sempre isso fica claro. É necessário explorar para ter segurança e fazer a escolha certa, para não acabar trabalhando em uma área que não se gosta tanto pelo simples fato de não saber que existem outras melhores do que aquela.
Os alunos tem que se arriscar mais dentro do curso procurar oportunidades de estágios, cursos profissionalizantes, iniciação cientifica, saírem da zona de conforto e começarem a buscar além do que é dado porque existe muito a oferecer, começar a fazer valer a pena os 5 anos do curso para saírem com o sentimento de missão cumprida.

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