Fernanda Conessa, diretoria de Gestão de pessoas na Ecoflor, está no sexto semestre e fala um pouco sobre sua experiência da empresa.
ECOFLOR: O
que te fez optar pelo curso de engenheira florestal?
FERNANDA: Antes
de fazer o vestibular eu acreditava que a Engenharia Florestal estava muito
relacionada com a área que eu queria trabalhar na época, eu me interessava
muito por catástrofes ambientais e mudanças climáticas, acreditava que a
Engenharia Florestal seria o curso que mais se aproximasse e englobasse essa
área de meio ambiente. De fato é um curso muito ligado ao meio ambiente, mas
não da maneira que eu imaginava antes de fazer o vestibular, só depois que
comecei a cursar a Florestal é que eu descobri as vertentes reais do curso e
pude explorar novos horizontes.
Ainda
tenho muita vontade de trabalhar na área de mudanças climáticas, inclusive já
procurei professores da área para possíveis Pibics, mas agora que conheço o que
o curso pode me oferecer tenho outros interesses profissionais na área.
E: O
que te motivou a fazer parte de uma empresa júnior?
F: A
Ecoflor veio como uma oportunidade de conhecer o que o curso da Engenharia
Florestal podia me oferecer, até então eu estava no quarto semestre do curso,
não tinha nenhuma experiência profissional e conhecia pouco sobre as áreas de
atuação de um Engenheiro Florestal.
Eu
acreditava que a Ecoflor seria um ótimo caminho para não chegar completamente
crua em um estágio, porque querendo ou não, só o conhecimento teórico do curso
não é suficiente nos dias de hoje, as pessoas tem que ter algo a mais para
oferecer, e a Ecoflor foi esse “a mais”, a empresa veio como uma forma de
aplicar o que eu estava aprendendo ao longo do curso de uma maneira concreta e
prática.
E: Quais
são as suas perspectivas dentro da empresa? E de que forma a ecoflor está
contribuindo na sua vida acadêmica?
F: Pretendo
continuar na ecoflor mesmo com o fim da gestão, mas pretendo mudar para outra
diretoria, eu amo o que eu faço e gostaria de continuar na área de Gestão de
Pessoas, mas acredito que já aprendi bastante nessa área e já contribuí com o
que podia. Ainda não pensei com calma em qual seria essa diretoria e não
descarto nenhuma possibilidade, todo conhecimento é bem vindo.
A
empresa contribuiu muito para o meu crescimento pessoal e profissional e ser
diretora foi a maior delas, mas em termos acadêmicos acredito que um dos
maiores ganhos foi o aprimoramento da minha escrita técnica, oratória, empreendedorismo,
meu conhecimento técnico, exercer a parte prática do curso e não só ficar na
teoria.
A
ecoflor é um ambiente de constante aprendizagem onde os alunos tem a chance de
praticar o que é aprendido e aprender com os erros cometidos, erros que em
empresas sêniores podem ser muito significativos já que estas, em sua maioria,
visam mais o lucro do que o aprendizado profissional.
E: Dentro
de uma empresa existem pessoas de varias personalidades, qual a sua postura
diante disso? Você consegue separar o lado pessoal do profissional?
F: Lidar
com pessoas talvez seja uma das coisas mais difíceis de fazer, você nunca sabe
o que pode surgir, como uma pessoa vai reagir a certa situação, não há como
prever. Tento sempre manter a imparcialidade diante das situações que surgem e
ter tranquilidade e serenidade para agir de forma sensata. Sim, no inicio da
gestão separar o pessoal do profissional foi praticamente um pré-requisito para
assumir o cargo, eu tinha essa ideia muito clara na minha cabeça, como diretora
de Gestão de Pessoas você não pode deixar o lado pessoal interferir, e ao longo
do tempo eu aprendi a diferenciar muito bem os dois lados e se tornou algo
muito natural pra mim, nunca tive problemas com isso.
E: Quanto
tempo você esta no cargo de diretora? E durante esse tempo, qual foi à decisão
ou a situação mais complicada que ocorreu?
F: Estou
há nove meses no cargo. Tiveram algumas situações complicadas, mas acredito que
a decisão mais complicada que tive que tomar foi recentemente com o Processo
Seletivo. Tivemos candidatos muito bons
e de muito potencial, mas não podíamos selecionar todos, claro que existia uma
equipe por trás de cada decisão tomada e quesitos específicos a serem
avaliados, mas ter que dar o comunicado final de que alguém estava eliminado
foi realmente bem complicado, principalmente quando era alguém muito próximo,
tinha que ser levado em consideração o perfil profissional que o candidato
apresentou durante o processo e vínculos de amizades tinham que ser deixados de
lado.
E: Qual
é o seu conselho para os estudantes de engenharia florestal?
F:
Acredito
que as pessoas que estão na graduação deviam explorar mais o que o curso tem
para oferecer, são muitas as áreas de atuação do Engenheiro Florestal e nem
sempre isso fica claro. É necessário explorar para ter segurança e fazer a
escolha certa, para não acabar trabalhando em uma área que não se gosta tanto
pelo simples fato de não saber que existem outras melhores do que aquela.
Os
alunos tem que se arriscar mais dentro do curso procurar oportunidades de
estágios, cursos profissionalizantes, iniciação cientifica, saírem da zona de
conforto e começarem a buscar além do que é dado porque existe muito a
oferecer, começar a fazer valer a pena os 5 anos do curso para saírem com o
sentimento de missão cumprida.
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